Não tenham dúvidas: Esta é uma guerra religiosa.
Trata-se, no fundo, de Cristianismo versus Islamismo.
Roberto Santos
Tenho percebido que a desinformação é geral. Muitas pessoas com as quais converso estão bastante perdidas neste emaranhado de termos novos e palavras árabes. Osama bin Laden passou a ser um nome tão corriqueiro quanto tapioca-com-café. Mas quem é bin Laden? Falamos mais sobre o Islamismo do distante Oriente Médio do que sobre a macumba da casa ao lado. Mas o que é o Islã? Porque o Deus agradável que conhecemos desde pequeninos, com suas estereotipadas barbas brancas, é insuportável para esses homens de olhares crispados? Quem é o outro deus, que eles chamam de Allah? E porque, inspirados nesse deus, os homens de barbas parecidas com as do Deus que conhecemos, jogam-se sobre prédios arrastando em suas mortes milhares de inocentes? Que, aliás, eles chamam de infiéis?
Este artigo não pretende responder cabalmente a todas essas perguntas. Mas tentará, ao menos, torná-las mais compreensíveis. Para que possamos entender melhor os jornais.
Primeiro, é bom deixar claro que o artigo está sendo publicado em um periódico religioso. Logo, a ênfase é espiritual. A comunidade a que pertence o autor tem no seu nome a expressão “Fundamentalista”. E isso nos leva a um primeiro choque: os possíveis responsáveis por verdadeiros banhos de sangue apresentam-se como fundamentalistas islâmicos. E nós nos apresentamos como fundamentalistas cristãos. O que você, que está lendo o artigo e não nos conhece, pode esperar deste grupo? Que façamos nossas as palavras do presidente norte-americano George W. Bush: “quem não está conosco está contra nós”? Que nós, fundamentalistas de cá, retaliemos os fundamentalistas de lá?
Na verdade, há uma imensa diferença entre as duas definições de fundamentalismo. A começar pelo Deus. Servimos a um Deus que quando precisou derramar sangue optou por fazê-lo com o sangue de um só homem. E, espantosamente, escolheu “em casa” este representante: o próprio Filho (João 3.16). Esse fundamentalismo foi bem entendido pelo deputado federal carioca Fernando Gabeira, no programa Sem Censura, transmitido pela TV Ceará. Segundo Gabeira este fundamentalismo “leva a Bíblia ao pé da letra”. Acertou. Para nós, entende o deputado, o ideal de sociedade é aquele “em que o homem é o chefe da família” e que “se aparecer um caso de homossexualismo nesta família” ela deixa de ser a ideal. Para o deputado, defensor da produção e venda indiscriminada de maconha, “a família que recebe de bom grado um homossexual não pode ser encarada como fundamentalista”. Acertou de novo. Não execramos o homossexual, mas sim o homossexualismo. Se acontecer uma tragédia desta em um lar fundamentalista, com certeza ficaremos com a Bíblia. Rejeitaremos a atitude do transgressor e tudo faremos para que ele retome o caminho natural proposto por Deus: a heterossexualidade. Se ele, no entanto, voluntariamente, não quiser, deixamos a questão nas mão de Deus. Ao contrário dos fundamentalistas islâmicos. Eles fazem valer as máximas do Alcorão na marra. Eles mesmos executam os preceitos do seu deus.
Se um cristão escrever baboseiras sobre o cristianismo, como fez o escritor grego autor do livro que originou o filme “A última tentação de Cristo”, nós simplesmente dizemos: Não leia o livro. Não veja o filme. E se alguém o fizer, ele que se entenda com Deus. Mas os fundamentalistas de lá fazem o quê? O escritor britânico, de origem islâmica, Salman Rushie, entende muito bem. Depois de escrever um romance, supostamente agressivo à moral muçulmana, foi jurado de morte. Um milhão de dólares para quem matá-lo. E se morrer na empreitada, as portas do paraíso estarão escancaradas para o assassino. E se Salman Rushie estiver em um Boing com 300 crianças à caminho da Disneylândia? Sem problemas, abata a todos. O importante é matar o infiel.
ISLÃ: A RELIGIÃO DO RADICALISMO
Até onde pode chegar o extremismo dos outros fundamentalistas? Em agosto de 1993, na França, e não em um obscuro país do oriente, foi encontrado o corpo de Nazmiye Illikpinar, uma garota de 15 anos morta por estrangulamento e deixada no acostamento de uma estrada. Os pais de Nazmiye, muçulmanos de origem turca, haviam alertado a polícia sobre o desaparecimento da filha, e choraram copiosamente ao serem informados de que a menina fora encontrada morta. Custou para a polícia entender as dimensões da tragédia. Muçulmanos rigorosos, crescia nos pais de Nazmiye o temor de que os costume ocidentais — jeans e batom, além da amizade com uma garota não-muçulmana — pudessem influenciar a garota.
Depois de ser espancada repetidas vezes, Nazmyie se abrigou em um orfanato governamental. As investigações chegaram a uma história incrível: a família se reunira e decidira pela condenação da garota à morte. Para “salvar a honra da família”. Abdullah Illikpinar, de 21 anos, estrangulou a própria irmã enquanto um primo, sentado sobre a garota, a impedia de se defender. O plano, minuciosamente preparado, previa o abandono do corpo perto de uma estrada onde seria facilmente encontrado. Assim eles “poderiam realizar um genuíno enterro muçulmano”, informou a família. Por viverem em um país ocidental, Abdullah foi condenado à prisão perpétua. O primo e os pais pegaram 20 anos de prisão, cada um. Se estivessem em um país muçulmano, seriam condecorados. Sem exageros.
Se fazem isso com os seus, que dirá com os “infiéis”? Quem acompanha Informissões há de se lembrar de uma edição sobre o assunto onde falamos sobre o assassinato de cristãos na Indonésia. Uma criança de 8 anos foi estuprada por várias muçulmanos diante dos pais e irmãos. Da família quem não morreu jamais esquecerá as trágicas cenas que assistiram.
Se ficássemos aqui a relatar as barbáries cometidas por extremistas islâmicos, não teríamos espaço. E se demos esta pequena amostra é apenas para contra-argumentar as declarações que temos observado nos últimos dias: “O Islã é uma religião de paz”. “O Alcorão é um livro de paz”. E, por extensão, “os muçulmanos são pacíficos”.
À frente desta empreitada, em termos de Brasil, temos visto a Rede Globo de Televisão. O que esta empresa de comunicação não revela é que parte para este estratagema para não ver sua mais recente produção, O Clone, derrapar no IBOPE. Afinal de contas a novela, que começa amanhã, 01, tem como pano de fundo o Islamismo.
Em seu esforço na tentativa de mostrar um lado que o Islamismo não tem, o Sistema Globo ataca em todas as frentes. O jornal O Globo abre espaço para trabalhos islâmicos; a revista Época chama a dor dos jornalistas americanos, diante das milhares de mortes, de “jogada maniqueísta”, o programa Vídeo Show mostra o “lado belo” dos países islâmicos, o Fantástico, maquiavélicamente, monta reportagens onde se misturam cenas de radicais cristãos irlandeses com imagens do World Trade Center em ruínas; e o Jornal Nacional, ao falar de paz, mostra o trabalho voluntário do líder maior do Islamismo no Brasil em escolas públicas. O objetivo é confundir.
Nos bastidores eles procuram salvar a novela O Clone do fiasco. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, a autora da novela, Glória Perez, se irritou ao ser indagada sobre a mudança de rumo no cerne da trama. A princípio era para se glamourizar o Islamismo. Depois dos atentados nos EUA mudaram o eixo. Agora, acreditem, segundo o site oficial da empresa, o destaque será o “futebol” do Marrocos e o salutar hábito de “tomar chá de menta”. Será que eles vão mostrar cenas de muçulmanos jogando futebol com cabeças de bodes, como é comum em alguns países islâmicos? Ou mesmo — pasmem — com cabeças humanas de “infiéis”, como já aconteceu? É muito provável que não!
O objetivo deste texto não é levantar um ódio irracional contra os muçulmanos. Até porque isto não está na gênese do Fundamentalismo Cristão. O objetivo é disponibilizar dados que refutem a idéia de que o Islã é uma religião de paz. Tenho sido questionado nos últimos dias se a Globo e os muçulmanos não têm razão. O Alcorão, livro sagrado da seita, seria mesmo um livro de paz?
Isso é uma mentira. E, infelizmente, para o Fundamentalismo Cristão, isso se reveste de um significado especial. Afinal de contas a Bíblia Sagrada afirma que quem mente é filho do Diabo (João 8.44). E o Islamismo que temos visto nos últimos dias é totalmente fundamentado na mentira.
No programa do talk-man Jô Soares (adivinha em que emissora de televisão) dois líderes muçulmanos afirmaram categoricamente que não há preceitos violentos em todo o Alcorão. Será que esses líderes desconhecem suas próprias escrituras. Impossível. Eles têm que sabê-la decorado. Essa é outra das essências do Islamismo. A texto original do Alcorão (que significa “recitação” em árabe) foi ditado ao profeta (sic) Maomé, que era analfabeto e, sem poder ler nem escrever, recitou aos escribas que o ajudavam. Até hoje os Talebans (“estudantes”, em árabe) têm que DECORAR o Alcorão. E repeti-lo constantemente ao longo de suas vidas. Este é um dos Cinco Pilares do Islamismo. Sem essa prática eles não entram no paraíso.
Se esses líderes conhecem o Alcorão, saberão que na sura 9 (o livro têm 114 suratas), versículo 5, está escrito: “Matai os idólatras onde quer que os encontreis, e capturai-os, e cercai-os e usai de emboscadas contra eles”. O Alcorão insiste, ainda, que isso se aplica à todas as nações. Todo esforço deve ser empregado “até que [as nações]abracem o Islã.”
Enquanto o Cristianismo propõe uma adesão expontânea, o Islã exige a Força. Se não formos ouvidos em nossa pregação, a ordem é “deixe para lá”. Em Mateus 10.14 Jesus diz para batermos o pó da sandália e irmos embora. A essência do Cristianismo nos leva a uma religião onde o imperativo é amar (João 13.34,35). Inclusive os inimigos.
Se há algo que “incite” (se é que podemos usar essa expressão) ao ódio, este está voltado para atitudes e não
pessoas. Ódio contra os falsos caminhos e não contra quem está nos falsos caminhos (Salmo 119.104,128); contra a mentira e não contra o mentiroso (Salmo 119, vs 163); contra o mal e não contra o maldoso (Salmo 97.10 e Provérbios 8.13); contra o desvio e não contra o desviado (Salmo 101.3).
Já o Islamismo, na sua essência, é cruel. Enquanto “Evangelho” significa “Boas Novas”, “Islã” significa “Submissão”. Enquanto nossas crianças são ensinadas a caminhar de modo reto, diante de Deus e dos homens (Colossenses 1.10) as crianças do Islã estão tendo seus tenros corações carregados de ódio. Vi uma
muçulmana de 8 ANOS, brasileiríssima, e não do atrasado Afeganistão, dizer que estava disposta a morrer pelo Islamismo. E esse morrer não significa “se deixar matar”, como no Cristianismo, mas “matar-se”
pelo Islamismo.
Vou concluir reproduzindo um cartaz incrível que foi apreendido pela polícia holandesa, ou seja, em um país civilizado do lado acidental, e não em um daqueles dinossauros da idade média que ainda existem no oriente médio. Trata-se do CALENDÁRIO DO ANO 2001 distribuído em uma ESCOLA INFANTIL ISLÂMICA! (Onde eles estão formando “crianças pacíficas”). O calendário (distribuído nove meses antes do atentado) mostra a ilha de Manhattan, onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center, com um avião explodindo (contra os prédios?). A frase, em árabe, prega “morte aos infiéis”. E isso, repito, em uma escola INFANTIL. Aliás, você que está lendo este artigo, sabia que Osama bin Laden é poeta? Pois é. E em uma de suas poesias ele diz assim: “Os pedaços de corpos de infiéis voando como partículas de pó / Se seus olhos vissem isso, seu coração se encheria de alegria”. Bem, essa é a “religião de paz” que os muçulmanos (E a REDE GLOBO) estão querendo fazer com que nós acreditemos.
